A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) foi sancionada em 2018, vigora desde setembro de 2020 e, a partir de então, garante a segurança de dados no Brasil.
Mas você sabe a importância dessa lei para resguardar o tratamento dos dados pessoais nos meios digitais?
O objetivo dela é a proteção dos direitos fundamentais de liberdade e de privacidade.
LGPD deixa claro o resguardo de dados pessoais por meio do respeito à privacidade, liberdade de expressão, defesa do consumidor e os direitos humanos.
Ela aplica-se para qualquer tratamento de dados dos indivíduos.
Além de estabelecer as regras para a coleta, o armazenamento, o tratamento e o compartilhamento de dados pessoais.
O que quer dizer que o usuário agora está mais protegido, inclusive porque o não cumprimento destas regras causará penalidades para a empresa.
O que são dados pessoais?
- O propósito da LGPD considera o dado pessoal, dado pessoal sensível e dado anonimizado:
- Dado pessoal é a informação relacionada à pessoa identificada;
- Dado pessoal sensível é o dado pessoal sobre a origem étnica, religião, opinião política ou algum dado referente à saúde, até seu dado genético;
- Os dados anonimizados são relativos ao titular que não pode ser identificado.
Todas essas informações ficam em um conjunto chamado banco de dados, normalmente eletrônico.
Então, a lei assegura o tratamento desses dados pessoais quando eles são coletados, produzidos, classificados e utilizados para um fim específico.
O uso compartilhado de dados também é assegurado.
Afinal, o dado pessoal é uma informação valiosa e as empresas precisam estar preparadas para as transformações ligadas ao seu controle.
Quais são os impactos da LGPD nos chatbots?
O contexto dessa legislação é a proteção de dados.
Logo, o impacto da lei nos chatbots está na segurança da informação fornecida.
Principalmente, porque utilizamos uma quantidade de dados absurda para serviços diversos e um software como o chatbot precisa usar as informações coletadas por inteligência artificial de modo responsável.
Um dos grandes desafios da Weni Plataforma é aplicar estrategicamente a informação, sem deixar a preocupação com a segurança dos dados de lado.
O uso da ferramenta é feito de forma transparente e lícita.
Tanto que a LGPD foi criada para unificar todos esses conceitos de transparência e cuidado em regras claras para os usuários e as empresas.
Igualmente, esse princípio rege a proteção dos dados pessoais em nossa plataforma também.
Quais são os dados processados pelo chatbot?
O dado tem um ciclo de vida. Portanto, é feito um mapeamento de todos os dados que serão realmente necessários, como por exemplo:
Quais são os tipos de dados (pessoal, pessoal sensível, de menores de idade);
- Qual a origem do dado;
- Se são anonimizados;
- Princípios de proteção de dados;
- Base legal;
- Por quanto tempo os dados serão manipulados e armazenados;
- Transparência;
- Quem tem acesso aos dados;
- Medidas de segurança;
- Governança e boas práticas;
- Direitos do titular do dado;
- Quando será eliminado.
Ainda assim, também é importante a minimização de dados, ou seja, colete dados limitados voltados apenas à necessidade do usuário.
A análise das informações permite reagir e tomar decisões de forma rápida com base no chatbot.
O que mudou no processamento de dados?
A Weni Plataforma utiliza a inteligência artificial e se enquadra na LGPD para os chatbots.
Então, a adaptação na configuração e uso das aplicações de forma aprimorada pela empresa permite atenção em pontos importantes da lei.
Por exemplo, é essencial sempre pedir autorização ao usuário, isso tudo sem atrapalhar a experiência no uso da ferramenta.
A interação com o cliente pela plataforma é a base de confiança desde o início do atendimento.
Assim, o bom processo de confirmação da utilização dos dados acontece no início da conversa e quando for necessário algum dado para a solução do caso.
Aliás, a LGPD nos chatbots precisa da adequação do software para a proteção da própria empresa de ações legais, pois são regras a serem seguidas.
Sobretudo, defende as informações do consumidor.
Quais são as boas práticas adotadas para a segurança dos dados?
A segurança da informação é primordial e garantida através das boas práticas de governança.
Normalmente, os usuários fornecem dados sensíveis ao suporte da empresa pelo chatbot.
Portanto, lembramos que a Weni Plataforma garante a disponibilidade de sua inteligência artificial sem riscos à segurança dos dados transmitidos, a integridade e confidencialidade desses dados, além de criptografia e prevenção a ataques e fraudes.
Ainda mais, para os processos de governança, é necessário o controle de acesso, testes de segurança, análises e auditorias, gestão de risco e procedimento de respostas a incidentes.
A privacidade incorporada ao design também é uma boa prática, porque o usuário tem o controle das configurações padrão.
Logo, o usuário escolhe liberar o acesso a mais dados só quando necessário.
Continue lendo e aprenda mais sobre as boas práticas e determinações desta lei.
Sabe a importância do termo de uso?
O termo deixa o controle nas mãos do comprador, porque aplica-se ao uso dos serviços oferecidos e é preciso ‘ter o aceite’.
Qualquer serviço respeita esse dispositivo e considera automaticamente aceito pelo cliente o termo de uso integral, a partir do momento em que o usuário continua a contratação.
Isso vale para a contratação de todos os serviços que são online.
O termo de uso explica o que esperar do que está sendo oferecido, como funciona, o período da contratação, qual é a sua assinatura, seu plano, forma de pagamento e suporte.
Ao passo em que também constam os direitos e deveres do contratante, além da opção de cancelamento e a satisfação do que acontece com os dados do usuário após a desistência do serviço.
Consentimento do usuário, como pedir?
Nesse caso, o titular dos dados deve sempre consentir o processamento dos dados pessoais.
A dificuldade é ter o consentimento no decorrer de uma conversa através dos chatbots, sem que atrapalhe o contexto e sendo transparente sobre as informações que serão coletadas.
Além disso, o processamento da linguagem no chatbot é importante para a experiência do usuário.
O ideal é: inicie a conversa com uma mensagem clara e de fácil compreensão para o titular dos dados, expondo quais serão coletados e como eles serão processados pelo chatbot e a organização.
Acima de tudo, uma comunicação com transparência e trabalhando a experiência de uso para que o cliente não desista do uso do chatbot.
E a política de privacidade?
A política de privacidade fica disponível a qualquer momento para o titular dos dados.
Depende do canal de contato do usuário, mas um exemplo é o menu do chatbot que pode armazenar essa política para consulta.
O controle ainda está com o cliente, porque ele diz se está de acordo ou não com esse documento.
Como falamos, a LGPD nos chatbots, inclusive, protege os direitos fundamentais de liberdade e privacidade.
Entretanto, outro ponto observado é que a chegada da LGPD forçou as empresas a se adequarem, instituindo um plano de ação para atender aos requisitos da lei.
Portanto, a mudança foi muito mais do que uma notificação do tipo “Atualizamos a nossa política de privacidade”.
Precisou incluir todos os itens que listamos acima também para a empresa estar regularizada.
A exclusão e atualização dos dados é liberada?
Ainda no contexto de adequação do LGPD nos chatbots, esclareça para o titular dos dados como fazer a solicitação de exclusão das informações quando ele quiser.
Além de quais dados não podem ser excluídos. Consequentemente, esses precisam de justificativa.
A segurança dos dados pessoais é a maior preocupação em ferramentas importantes para a comunicação, como os chatbots.
Então, qualquer passo é transmitido em mensagem com clareza.
Deste modo, o usuário também deve ter acesso aos dados armazenados e, assim, ter a opção de atualização deles.
Por isso, a qualidade dos dados é relevante para o usuário.
É a garantia aos titulares de exatidão dos dados, de acordo com a sua necessidade e para a resolução do seu tratamento.
Quais são as medidas necessárias para o chatbot estar compliance com a LGPD?
A adequação de plataformas e sistemas não é nada fácil. Então, nós da Weni Plataforma preparamos um resumo de alguns dos pontos principais para se estar de acordo com a lei:
- A empresa só recolhe determinados dados se houver autorização do proprietário desses dados. Além de ter que explicitar o motivo da coleta na interação com o consumidor;
- É preciso o consentimento total do titular dos dados. Ou seja, ele deverá ter acesso ao termo de uso e toda e qualquer política e atualização deve ser concedida livremente;
- Em qualquer momento, os titulares dos dados têm o poder de retificar, cancelar ou solicitar sua exclusão.
Concluindo, a LGPD nos chatbots assegura a segurança de dados e a Weni Plataforma garante a solução segura e inteligente para a criação de assistentes virtuais personalizados para a sua empresa.
Deste modo, você tem acesso à criação intuitiva de um chatbot completo e que atende às necessidades da sua organização e do seu cliente.