De acordo com estudos, cerca de 85% dos negócios investiram na incorporação de novas tecnologias no período pós-pandemia, e outros 75% planejam adotá-las.
O mercado já mostra mudanças no comportamento das empresas, como no uso de chatbots, na automação de atividades rotineiras.. Mas existe uma área que tem ganhado espaço e gerado muito interesse por parte das marcas e dos consumidores, que é a hiperautomação no varejo.
Em suma, com essa solução as empresas podem reduzir os custos com operacional investindo em soluções de Machine Learning (ML), Inteligência Artificial (IA), Big Data. Além disso, podem oferecer novas formas e experiências de compra.
Se você faz parte do segmento varejista brasileiro e quer saber como a hiperautomação é uma boa iniciativa, continue aqui e acompanhe a matéria completa.
O que é hiperautomação?
A hiperautomação é uma união de três pilares: inteligência artificial, automação avançada e análise de dados. Essas tecnologias atuam de forma integrada para impulsionar as empresas, otimizar processos e criar novas oportunidades de serviços, tecnologias e experiências.
Para que a hiperautomação funcione são usadas tecnologias como a automação de processos robóticos (RPA), Machine Learning e Inteligências Artificiais. As plataformas no-code e os chatbots também fazem parte, somando-se às soluções principalmente para o varejo.
E a hiperautomação no varejo?
No varejo, a hiperautomação representa uma revolução para inovar na experiência dos clientes e na gestão de processos das lojas — sejam elas on-line, off-line ou ambas. Além disso, essa sinergia de tecnologias avançadas é responsável por atender as demandas dos clientes que estão em constante evolução.
À medida que as expectativas do seu público são atendidas e a experiência é positiva, as marcas se tornam mais ágeis, competitivas, relevantes no mercado e com maior capacidade de adaptação às mudanças.
No contexto do mercado atual, onde grande parte das empresas investem soluções tecnológicas, a hiperautomação é a aposta certa. Isso porque, segundo a consultoria Gartner, essa tecnologia proporciona velocidade e produtividade dos processos, além de reduzir custos operacionais.
Para o empresário que possui seu negócio, a hiperautomação no varejo seria uma forma de diminuir gastos desnecessários com processos custosos e investir no verdadeiro core business da empresa.
Quais os impactos e benefícios da hiperautomação no varejo?
As empresas mais tradicionais ainda temem a incorporação das tecnologias inovadoras nos produtos do seu negócio. Contudo, esse medo não é justificável, visto que o mundo inteiro enxerga o setor tecnológico como uma solução para o mercado.
Durante a pandemia, o que antes era previsto para o final da década foi antecipado. A transformação digital alcançou boa parte das empresas no mercado brasileiro e entre os anos de 2021 e 2022 representou cerca de 8,7% dos investimentos em inovação.
Mais especificamente sobre a tecnologia de hiperautomação no varejo, que vem crescendo cada vez mais entre as empresas, existem alguns impactos importantes:
- A satisfação do funcionário, já que algumas demandas são automatizadas pela tecnologia
- A imagem da empresa no mercado, sendo vista como uma incorporadora de novas soluções
- As decisões do negócio, já que a margem de erros nas atividades diminui
- A manipulação de dados, com sistemas atuais e feitos para armazenar muitas informações.
Tudo isso sem mencionar que o investimento nas tecnologias disruptivas traz benefícios econômicos e operacionais. A empresa conquista agilidade e menos gastos com pessoas.
ENTENDA TAMBÉM | Carrinho no WhatsApp: veja como usar esse recurso para automatizar suas vendas
Redução de custos operacionais
A hiperautomação no varejo reduz a quantidade de erros humanos, que são comuns e frequentes nas empresas. O funcionário responsável pelo inventário, por exemplo, que anota todas as entradas e saídas do armazém, pode cometer falhas – diferente da máquina, que raramente erra.
Além disso, a automação de processos que dependem de vários funcionários permite que o empresário aloque os colaboradores em outros setores, que são mais importantes, e deixe a máquina trabalhando por conta própria ou com o auxílio de só algumas pessoas.
Rapidez e eficácia
O varejo é um setor que precisa de agilidade pela quantidade de processos, afinal é um nicho altamente competitivo. Com a hiperautomação é possível acelerar atividades que antes demoravam para serem finalizadas, trazendo mais eficácia na entrega.
Um exemplo é o uso de chatbots em e-commerces para atender os consumidores. Além de reduzir o tempo de espera do usuário para o atendimento, diminui a quantidade de demandas dos atendentes – voltando ao benefício de satisfação do funcionário.
Hiperautomação como alavanca do varejo
No varejo, visto que os produtos são comercializados de forma unitária, é de suma importância agilizar os processos e reduzir as etapas dos fluxos de atividades. Quanto mais eficaz e rápido as cadeias de processos são finalizadas, mais produtos são entregues e mais vendas são garantidas.
A hiperautomação no varejo é como uma catapulta. As tecnologias reduzem o trabalho de pessoas, que antes demoravam mais tempo e geravam mais custos. O eixo comercial, que antes andava em uma linha linear, sobe com uma curva exponencial ao se adotar a automação.
Vale a pena mencionar que a hiperautomação não busca substituir o trabalho humano. O propósito desta tecnologia é reduzir trabalhos maçantes e custosos, que sobrecarregam funcionários e geram gastos altíssimos para os empresários.
Além, é claro, de colocar o consumidor no centro das experiências e das decisões estratégicas. A finalidade, sem dúvidas, é cada vez mais aumentar a lucratividade das empresas com processos e entregas de altíssima qualidade, de forma ágil e eficaz.
Casos de sucesso de hiperautomação no varejo
A Weni Plataforma é um exemplo de tecnologia pioneira em hiperautomação para o setor varejista.
A partir dessa solução, as empresas podem fazer a integração de sistemas usados nas lojas on-line e off-line (como CRM, ERP e outros sistemas de frente de loja), canais de comunicação, como WhatsApp e redes sociais e plataformas de vendas, tudo isso impulsionado pela inteligência artificial.
O que podemos aprender com isso?
A transformação tecnológica da Carájas exemplifica como a hiperautomação pode proporcionar uma experiência de compra mais eficiente e satisfatória para os consumidores, ao mesmo tempo em que otimiza os processos internos da empresa.
Essa é apenas uma amostra do que o futuro da hiperautomação no varejo reserva para as empresas que estão dispostas a abraçar a tecnologia.