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História do chatbot: saiba como tudo começou

Por Weni

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19 de janeiro de 2018
4 min. de leitura
Pessoa usando um chatbot em seu smartphone

Para quem gosta de inovação, costuma se interessar por tecnologia e entrar em “discussão” sobre aspectos conceituais, este artigo será de grande interesse, pois, aqui, apresentaremos a história do chatbot. Engana-se quem pensa que os assistentes virtuais foram desenvolvidos recentemente, pelo contrário, eles surgiram há um bom tempo, muito antes do que você imagina.

Apenas como curiosidade, saiba que esse tipo de tecnologia foi mencionado pela primeira vez em 1940, na obra “I, Robot” (Eu, Robô), de Isaac Asimov, que retrata uma série de narrativas envolvendo robôs inteligentes, capazes de falar e pensar. Para os entusiastas, muitos deles escritores, cientistas e cineastas, os contos desse livro representam um marco histórico no que se refere às criaturas mecânicas.

Diante disso, vamos agora ao que importa, isto é, à história do chatbot. Você verá quando e onde ele surgiu, como foi desenvolvido, quem foi o responsável e muito mais. A leitura é bastante interessante, por esse motivo, continue conosco e confira!

Como tudo começou?

Podemos afirmar, sem medo algum, que tudo começou com a definição da Inteligência Artificial (IA), a qual foi proposta em 1950 por Alan Turing, pioneiro no assunto e conhecido como o pai da computação.

Em resumo, o cientista, matemático e criptoanalista definiu que, se um computador puder dialogar com uma pessoa por meio de um chat, sem que ela perceba que está conversando com uma máquina, o computador em questão pode ser considerado “inteligente”. Esse conceito foi intitulado como “Teste de Turing”.

No entanto, a tecnologia foi vista pela primeira vez em 1966, quando Joseph Weizenbaum, um pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), criou o software Eliza. Em termos práticos, a história do chatbot se inicia a partir deste momento: Eliza é considerada a mãe de todos os bots, sendo criada para simular uma psicóloga.

Projetado para imitar as conversas humanas com base em instruções e respostas predefinidas, esse robô de conversação era capaz de identificar cerca de 250 tipos de frases.

Apesar disso, Eliza falhou no Teste de Turing e, consequentemente, como psicóloga automatizada. Contudo, sua invenção foi um avanço significativo, dando início a diversas experimentações até chegarmos aos chatbots de hoje.

E o que veio depois?

Agora que você já sabe onde tudo começou, apresentaremos a seguir a história do chatbot em forma de linha do tempo. Após Eliza, vieram:

  • Parry (1972): simulou inexplicavelmente uma pessoa com esquizofrenia, descrita como a “Eliza com atitude”;
  • Jabberwacky (1988): uma das primeiras tentativas de interação entre os humanos e a inteligência artificial;
  • Dr. Sbaitso (1992): desenvolvido para MS-DOS para assumir um papel de “conselheiro”;
  • A.L.I.C.E (1995): criada sobre padrões de descoberta para se adaptar a diferentes tipos de conversação;
  • Smarterchild (2001): sistema inteligente amplamente utilizado para as mensagens via SMS;
  • IBM’s Watson (2006): projetado especificamente para participar de um programa de perguntas e respostas da TV norte-americana, o Jeopardy. O Watson foi uma revolução, vencendo a edição 2011 e deixando dois antigos campeões para trás;
  • Siri (2010): assistente virtual da Apple;
  • Google Now (2012): assistente virtual do Google;
  • Alexa (2015): serviço de voz da Amazon disponível em milhares de dispositivos;
  • Cortana (2015): assistente virtual da Microsoft;
  • Bots for Messenger (2016): plataforma do Facebook que permite a criação de bots para interagir com os contatos.

Observação: os chatbots acima descritos representam os principais, não os únicos.

De que modo essa tecnologia impacta a comunicação das empresas?

Para concluir, não deixaríamos de abordar sobre o impacto dessa tecnologia para a comunicação das empresas. Basicamente, a ideia central é a otimização do atendimento ao cliente. Porém, por automatizar o serviço, agilizar os processos e reduzir o trabalho humano, ganha-se com isso uma melhora organizacional, proporcionando, inclusive, a redução dos custos.

Quanto à utilização dos assistentes virtuais, as possibilidades são inúmeras, visto que não há setor de atuação que não possa aproveitá-los.

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