Citizen developer (ou desenvolvedor cidadão) é um profissional que desenvolve soluções digitais – mesmo não sendo da área de TI.
A inovação tecnológica é uma exigência do mercado, com a necessidade cada vez maior de apresentar produtividade e práticas de otimização do trabalho. Isso enquanto reduz os custos. Os departamentos das empresas precisam acompanhar essas inovações.
Logo, o citizen developer surge totalmente relacionado à transformação digital que impõe a evolução dos profissionais. O controle dos processos se torna cada vez mais amplo.
Essa novidade é boa para a empresa e para o colaborador, de modo que é um progresso contínuo e de mão dupla.
Portanto, o profissional que é um citizen developer consegue realizar a criação ou modificação de um software, assim também codificando aplicações. Mas ele não precisa saber como programar, nem conhecer a linguagem de programação.
Ou seja, o desenvolvedor cidadão não tem formação em TI. Porém, tem a capacidade de desenvolver aplicações e gerar soluções digitais para outras pessoas utilizarem. Tudo com alto nível.
A necessidade do desenvolvedor cidadão no mercado
Esse colaborador não é um software developer por conceito, apenas representa a inovação dos processos no mundo corporativo. A partir daí vem a sua importância: nasce um ótimo profissional capaz de implementar produtos no setor produtivo.
Por isso, ele é bastante valorizado no mercado e uma tendência no setor de TI. Consequentemente, o desenvolvimento de aplicações sem a necessidade de uma formação específica abre um mundo de possibilidades para diferentes negócios.
Sobretudo, aumenta a eficiência e produtividade, porque não depende de profissionais que entendam sobre programação. Enfim, esse é o modelo do desenvolvedor cidadão.
O artigo publicado no site ZDNET já apontava, em 2016, o nascimento desse profissional. Ele chama a atenção para uma nova geração de codificadores de negócios, sendo inovadores no setor de TI.
Entenda o conceito de citizen developer
O citizen developer aprimora produtos ou serviços sem escrever códigos. Deste modo, ele gera aplicações tecnológicas. Esclarecemos que o profissional não faz parte do departamento de TI, mas é orientado por especialistas em tecnologia e software.
Existe todo um treinamento e suporte para que o desenvolvedor cidadão consiga criar e modificar um programa, ajudando a produzir uma solução. Sendo assim, uma importante função na era da inovação tecnológica.
Por isso, o investimento nesse tipo de profissional vem sendo cada vez maior. Além disso, ele atualiza os processos em ambientes de desenvolvimento integrado (IDE).
Por sua vez, o IDE é um software que facilita a produção de aplicações rapidamente e organiza fluxos de trabalho resolvendo problemas.
Analogamente, surge a valorização do low code também. Low code quer dizer plataforma de baixo código que permite a mais profissionais se aventurar na criação de aplicativos.
São aplicativos completos desenvolvidos de forma democrática, pois a plataforma de baixo código é um ambiente gráfico. Portanto, visual e não dependente da programação tradicional.
Por que utilizar plataformas de baixo código?
A questão é: existem também as plataformas sem código, projetadas de modo diferente que o low code.
As plataformas no-code (sem código), como o nome já diz, não precisam de códigos para a criação de soluções. De outro modo, as plataformas de baixo código permitem um mínimo de customização com soluções semi-prontas e modulados utilizados pelo TI.
Todos esses recursos facilitam a entrada em peso dos setores de uma empresa no desenvolvimento de aplicativos corporativos.
Dessa forma, o TI fica apenas com os processos mais complexos e a corporação participa inteiramente de modelos simples de soluções digitais.
Ou seja, promove-se a integração dos funcionários na construção de novas aplicações para a empresa, com a supervisão e controle do TI. Os colaboradores participam do desenvolvimento de códigos de softwares de modo fácil.
Com isso, os funcionários com habilidades de desenvolvimento, até então, limitados e fora do departamento especializado, agora criam aplicativos empresariais.
Enfim, a plataforma low code aumenta a velocidade de criação e desenvolvimento de aplicativos, justamente pelo modelo facilitado de fabricação.
Esteja um passo à frente: contrate citizen developers
Assim sendo, o desenvolvedor cidadão chegou para acrescentar valor agregado às plataformas com o desenvolvimento de novas ferramentas.
Ele expande a capacidade de entrega do programa e, consequentemente, esses profissionais ficam mais preparados para o mercado.
Ainda incentiva a colaboração entre os funcionários quando o trabalho na plataforma de baixo código é integrado à equipe de tecnologia. Por meio de metodologias ágeis, por exemplo.
Essa integração pode ter como objetivo a busca por soluções digitais, além da otimização do desempenho.
E também há plataformas que permitem o compartilhamento de permissões entre equipes, aumentando a colaboração.
Para a empresa, é especialmente vantajoso transformar os funcionários em profissionais citizen developers. Sobretudo, porque contratar desenvolvedores habilidades mais complexas costuma ter um custo muito alto.
Portanto, o desenvolvedor cidadão entra como um usuário que consegue utilizar plataformas low-code com excelência. Enquanto cria novos aplicativos de negócios para usuários finais e consumo de terceiros, sem precisarem de especializações.
Isso é possível devido ao uso de plataformas com interfaces de desenvolvimento baseadas em GUI (Graphical User Interface), um investimento em tecnologias low code.
Com a ferramenta de desenvolvimento de baixo código, temos a possibilidade de criar soluções com uma rapidez muito maior, cumprindo prazos curtos na organização.
Logo, o citizen developer não é programador, mas pode desenvolver ferramentas empresariais extremamente assertivas com agilidade.
As mudanças no setor de TI
Mais um dos fatores de inovação é a integração de plataformas de baixo código com soluções corporativas de forma bem simples.
Ou seja, a ferramenta integra com sistemas de armazenamento de dados (ERPs e CRMs, por exemplo), entregando um ambiente de desenvolvimento descomplicado.
Então, as mudanças da plataforma low code e desse novo profissional tornam as atividades do TI cada vez mais descentralizadas.
A linguagem de programação não é necessária para o desenvolvimento das aplicações digitais, apenas o gerenciamento do TI sobre o citizen developer.
Desse modo, o setor de TI atua operacionalmente só em desenvolvimentos mais complexos e assume protagonismo estratégico.
O trabalho desse setor também fica mais produtivo, pois com a chegada do citizen developer na empresa, os projetos que não demandam conhecimentos complexos saem da responsabilidade do TI.
Assim, o desenvolvedor cidadão desafoga a equipe com especialização para trabalhos mais estratégicos e de maior abrangência, que necessitam de codificação robusta.
Muitos podem se perguntar se os profissionais especializados não ficam desprestigiados na empresa por causa do surgimento do citizen developer. Mas a verdade é que o TI passa a ser mais valorizado e ter demandas de projetos compatíveis com a sua capacidade.
Portanto, o setor de Tecnologia da Informação orquestra o desenvolvimento em plataformas low code, dando o suporte para o desenvolvedor cidadão na construção do melhor software.
O citizen developer aumenta a integração da equipe
A valorização desse profissional no mercado vai além do aumento de produtividade e agilidade alcançados por empresas que o contratam.
O fato de funcionários de outros setores – fora da área de desenvolvimento – participarem da criação e modificação de um software sem usar programação estimula a colaboração entre equipes.
Sobretudo, empodera setores que, agora, são capazes de produzir soluções de alto nível em ambientes de desenvolvimento integrado.
A gama de colaboradores que se transformam em citizen developers e contribuem para projetos e mudanças de processos aumenta bastante. Ainda mais, a empresa atualiza seus profissionais internos com novas habilidades.
Enquanto o TI gerencia a execução em ambiente controlado, conferindo segurança maior aos aplicativos desenvolvidos.
Por isso, as empresas estão observando os benefícios da integração de processos e entre colaboradores como vantagem competitiva.
Esse processo impacta também os usuários?
A simplificação proporcionada por essas novas ferramentas chega ao usuário final, porque o desenvolvimento de uma nova solução digital é muito mais rápido.
Ou seja, o impacto do desenvolvimento cidadão evolui a empresa em todos os sentidos, até no seu relacionamento com o cliente.
Sendo assim, a agilidade de plataformas de contato com o público, por exemplo, mostra claramente a eficiência do citizen developer sob perspectiva escalada até a entrega.
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