Como explicar a urgência de uma inteligência artificial humanizada em tempos que a tecnologia se reinventa a cada minuto? O isolamento social fez da transformação digital um processo mandatório nas relações de trabalho, mas as organizações precisam estar atentas à forma que se comunicam com as pessoas.
Nós batemos um papo com Leandro Neves, CEO da Weni, sobre como a inteligência artificial utilizada nas empresas pode ser um recurso poderoso para uma comunicação mais empática. Todos nós na Weni acreditamos que escalar o atendimento digital vai muito além de usar a tecnologia como um complemento. Mas muuuito além mesmo!
Confira! 🙂
Fala, CEO!
O que é para você uma inteligência artificial humanizada?
Leandro Neves: O diferencial mais buscado no mercado não é somente uma tecnologia de inteligência artificial robusta e eficiente. Quando bato no pé da inteligência artificial humanizada é porque penso no propósito de ter uma essência nos valores humanos que transmitimos através dela. Mesmo com o uso de automações, o pós-pandemia vai exigir uma relação mais empática entre as pessoas e não será diferente na tecnologia usada nas organizações para se relacionar com a sociedade.
O isolamento social provocou a adoção da robotização no atendimento digital. Como você vê isso?
Leandro Neves: Nós acreditamos que as organizações podem e devem modernizar e automatizar os canais de comunicação. Mas elas também precisam escalar o atendimento sem deixar de humanizá-lo. Existem soluções no mercado que falam puramente sobre automações, inteligência e não tentam mostrar que o robô, com ou sem o recurso da Inteligência Artificial, é a melhor forma de atender.
A Inteligência Artificial com as automações deve ser usada para escalar a comunicação humanizada. Eu penso nela como uma oportunidade que deve ser aproveitada. Assistentes inteligentes podem a elevar a satisfação dos seus consumidores de forma humanizada e não robotizada a partir de intenções que podem ser identificadas e aplicadas nos bots.
É possível conciliar a humanização com a tecnologia?
Leandro Neves: A Weni tem uma forte base no impacto social. A questão da humanização está na rotina de todos os times que desenvolvem e promovem a nossa solução. Temos clientes e projetos que se preocupam com a humanização nas relações, como o Unicef Brasil com o chatbot do Pode Falar e o Ton, da Stone.
É indispensável que as empresas apostem na Inteligência Artificial humanizada para escalar o atendimento digital, tornando ela mais aberta e receptiva.
Gostou da entrevista? Então conheça mais os cases da Weni com chatbots humanizados aqui! 🙂