WhatsApp, Facebook e Instagram no Brasil

Por Bruno Amaral

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17 de maio de 2018
5 min. de leitura
Mulher segurando smartphone em frente a boca, em fundo escuro, com a marca do whatsapp na tela

O crescimento do acesso à internet no Brasil é evidente e isso é reflexo do fato de que cada vez mais brasileiros possuem smartphones. De acordo com pesquisas do MobileTime, 62% da população tem um aparelho há mais de três anos. Agora, é super comum olhar para os lados e ver todo mundo concentrado na tela de um celular. Independente de idade, sexo ou classe social; grande parte dos canarinhos, hoje, está sempre conectado e tem contas em redes sociais.

Um estudo promovido pela agência We Are Social e a plataforma Hootsuite, em 2017, apontou que internautas brasileiros passam, em média, 3 horas e 39 minutos do dia acessando redes sociais e a maioria desses acessos é feito através de celulares.

Outra questão inegável é que o envio de mensagens instantâneas se tornou a principal função dos aparelhos. Pesquisas feitas pelo CONECTAí Express, um portal de pesquisas online, mostram que 91% dos brasileiros com acesso à internet usam WhatsApp, o que o torna o app de rede social mais utilizado no país. Seguido do Facebook, com 86%, e Instagram, com 60%. YouTube e LinkedIn não estavam entre as opções do questionário.

WhatsApp

Criado em 2009, o WhatsApp se tornou um verdadeiro fenômeno mundial que não para de crescer. Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, revelou que o aplicativo bateu a marca de 1,5 bilhão de usuários ativos por mês. São cerca de 60 bilhões de envios todos os dias.

No Brasil, dados divulgados no ano passado, apontaram que aproximadamente 120 milhões de pessoas eram usuárias do app e o número segue crescendo. O triunfo não é unicamente das mensagens; o WhatsApp, com o recurso dos Status, é o segundo aplicativo mais popular para o compartilhamento de “stories”. Perdendo apenas para o Instagram.

Além disso, a rede social lançou no ano passado, o WhatsApp Business, uma versão do mensageiro voltado à comunicação entre empresas e clientes, rodando mundialmente no Android.

Facebook

Sabemos que o Facebook é um dos negócios mais bem sucedidos da história. Mas o momento é de uma enorme “nuvem negra” em cima da rede social. A série de pesquisa Infinite Dial da Edison Research e a Triton Digital monitoraram a plataforma desde 2008, nos Estados Unidos e, durante 10 anos, o uso só aumentava. Até que, pela primeira vez, houve uma derrocada. A parcela de americanos que utilizavam o sistema caiu de 67% para 62%.

Queda no número de usuários e de horas gastas por eles na rede -um declínio de 50 milhões de horas por dia-; turbulências com grandes anunciantes e com a mídia são alguns dos fatores que ameaçam a ferramenta criada por Mark Zuckerberg.

Uma recente polêmica envolvendo a privacidade dos dados de usuários também foi um elemento crucial. Através de testes de personalidade, milhões de pessoas tiveram informações vazadas para a Cambridge Analytica, empresa de de consultoria de marketing político. De acordo com o Facebook, 87 milhões de pessoas podem ter tido seus dados compartilhados com a consultora. No Brasil, 443 mil.

Apesar da atual tempestade sobre a rede social, estima-se que 130 milhões de brazucas a utilizam e que 92% dos usuários acessa a plataforma por meio de smartphones. Quanto ao engajamento, as pesquisas da agência We Are Social e da plataforma Hootsuite revelaram que os conteúdos postados em vídeos são os campeões, com o percentual de 6,83% dos seguidores das páginas. Outro dado interessante é que, ao contrário do restante do mundo, por aqui, a maioria dos usuários é de mulheres, sendo elas 54% dos usuários.

Pessoa usando o Instagram em seu smartphone

Instagram

A mulherada brasileira também domina o uso do Instagram. O mesmo estudo aponta que elas somam 59% das pessoas que usufruem da plataforma. A rede social divulgou dados afirmando que o país tem 57 milhões de usuários e isso representa 27% da população do país. Em números absolutos, somos o segundo país com mais gente navegando no “Insta”. Estamos no encalço somente dos EUA, que acumula 110 milhões de usuários.

Com um crescimento exponencial e inegável, o Instagram é a rede de compartilhamento de imagens mais queridinha do globo. O grito de sucesso foi dado após ser comprado pelo Facebook, em 2012. Outro momento que aumentou o brilho da rede foi o lançamento da função do Stories, em 2016, que nocauteou o sucesso do Snapchat.

A glória pode ser fruto do fato de que as pessoas consomem muito mais vídeos e imagens, do que os famosos “textões”.

O comércio também deve sua gratidão à ferramenta.  Em 2017, mais de 17% das compras feitas no E-commerce foram efetuadas por celulares e o Instagram foi responsável por uma bela fatia delas.


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